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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Carta a Deputada(o)s sobre Votação de Casamento Homossexual


Encontrei ontem, dia 5, esta carta no ESQUERDA.NET e só não a divulguei ainda por falta de tempo.
Gostaria muito, mesmo muito, que toda a gente que a lesse, meditasse nela e a reencaminhasse para todos os amigos e familiares… Que a imprimisse, a levasse consigo e a lesse a quem não tem Internet.
Depois de ter visto a Igreja a pedir assinaturas para um referendo, à saída das missas, depois de ter visto e ouvido tanta barbaridade, acho que esta simples carta diz tudo.
Ela é dirigida, é certo, aos deputados. Os deputados são os representantes legítimos dos cidadãos. E estes têm que compreender porque é que a maioria dos deputados vai votar a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. A sociedade tem que aceitar que não se justificava um referendo para se legislar sobre direitos fundamentais dos cidadãos, direitos de igualdade já consagrados na nossa constituição.
JOÃO

Carta a deputada(o)s sobre votação de casamento homossexual
05-Jan-2010

Cara Deputada e Caro Deputado,

A Proposta de Lei e os Projectos de Lei que estarão em debate no dia 8 versam sobre um "tema de consciência", o casamento homosexual, o qual não deveria estar sujeito a disciplina de voto em nenhuma bancada parlamentar. Mas mesmo onde a direcção do grupo parlamentar a impuser, há sempre a liberdade da declaração de voto.

Assim sugiro que pondere estas três perguntas antes de votar na sexta-feira:

1- Se uma sua filha (ou filho) se revelasse decididamente homosexual amá-la(o)-ia menos por isso?

2- Se a sua filha (ou filho) se apaixonasse por outra pessoa do mesmo sexo e quisesse com ela viver toda a vida e acompanhá-la nas alegrias e tristezas até que a morte a(o)s separe, acha que não devia ter esse(s) direito(s)?

3- Se a sua filha (ou filho) quisesse fazer uma festa de casamento, com a família e amigos, estaria com ela (ele) nessa festa?

Imagine, medite um pouco e vote, se possível, em consciência.

Nós, portugueses, estaremos atentos.

Saudações cordiais,

Paulo Trigo Pereira, Economista, Professor Universitário

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