É essencial para um sistema democrático estável que as pessoas entendam os princípios democráticos da tomada de decisão, que os apoiem e que participem no sistema. Por isso, a aquisição de conhecimentos sobre a democracia, as instituições que a alicerçam, as regras de funcionamento do sistema político e o papel que cada um desempenha nesse sistema, constituem a base de uma educação cívica e para a cidadania.
Mas, embora essencial, essa aprendizagem não basta para formar uma cidadã ou um cidadão. A educação para a cidadania na perspectiva do desenvolvimento de saberes e de competências para a intervenção, para fazer face às mudanças e para a parceria deveria também ser assegurada pela escola.
A educação cívica e para a cidadania deveriam estar integradas no processo escolar e compreender de uma forma explícita as questões da igualdade por forma a suscitar o interesse na participação, a familiarizar @s jovens com a tomada de decisão política e a promover uma cidadania democrática em termos de parceria de género.
A igualdade, bem como outras questões centrais para a democracia, tais como a educação para a paz, para as responsabilidades que incumbem a cada cidadã ou cidadão nos planos privado e público, para a diversidade para as relações inter-culturais, não deveriam ser encaradas como acessórias, mas constituir objectivo dos sistemas educativos e ser integradas nos conteúdos da formação dos docentes, não podendo estar dissociadas dos diferentes temas e práticas pedagógicas na escola.
Este tipo de educação apela a um conjunto de mudanças no processo educativo, dos currículos e da cultura da escola.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
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