quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Programa eleitoral autárquicas 2009-2013 em construção!
Numa iniciativa inédita na freguesia da Charneca de Caparica, a candidatura autárquica do BE à Assembleia de Freguesia coloca em"discussão pública" o seu programa de candidatura, aguardando que OS CHARNEQUENSES FAÇAM OS SEUS COMENTÁRIOS/SUGESTÕES, PARTICIPANDO deste modo na elaboração da versão final do Programa Eleitoral para a nossa freguesia.
Etiquetas:
Assembleia Freguesia,
Autárquicas,
Candidatura,
Junta Freguesia,
programa eleitoral
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Atendendo a que a cabeça de lista, Filomena Silva, se apresenta como Economista, sendo secundada por um Engenheiro, venho informá-los que estão a deixar as vossas classes profisionais mal vistas pelo menos ao nível da Estatística, pois calculando uma simpes media das idades, o resultado é 43 (em números inteiros) e não 34 como eganadoramente afirma.
ResponderEliminarE mais, calculando a media das idades dos dois primeiros candidatos, os que, penso, poderão ser eleitos na melhor das hipóteses, esta sobe dramaticamente para 64 anos.
Penso, pois, que o melhor seria não falar de idades, e muito menos de médias.
Tem uma cara bonita, mas pelos vistos esconde muita ignorância, o que não será bom para a Charneca da Caparica.
Reveja a Estatística Descritiva, já nem digo a Anaítica, pois deve ser demais para a sua cabecinha.
Eleitor da Charneca da Caparica
Os meus agradecimentos pelo alerta para o erro de simpatia que cometi ao trocar os algarismos do número 34 (em vez de 43). Já procedi à correcção.
ResponderEliminarNum país de idosos e numa democracia representativa como é a portuguesa, considera dramático que os idosos sejam representados?
Nós, os candidatos, gratos ficaremos se nos puder avançar alguma ideia de acções a implementar a favor da Charneca de Caparica.
Eleitor de Perfil Desconhecido que se apresenta como Zé,
ResponderEliminarEu concordo consigo em relação à apresentação de médias de idades. Mas por razões bem diferentes, por certo. Porquê falar delas e colocar só duas categorias etárias: jovens e idosos? Para mim não faz sentido. Se por um lado a idade avançada é um valor acrescentado – Provérbio Indiano: “quando morre um idoso, perde-se uma biblioteca” -, também não deixa de ser importante a irreverência da juventude. Mas no meio é que está a virtude. Depois onde acaba a juventude e onde começa a velhice?! Conheço jovens que são velhos e velhos que são jovens. Eu até gosto mais da palavra velho do que da palavra idoso. Idoso é aquele que tem mais idade que o outro. Uma criança de três anos é mais idosa que a de dois, por exemplo. Tínhamos aqui pano para mangas…
Mas eu quero focar-me na forma indelicada como a sua mensagem foi colocada:
1.º tratou-se de um erro de simpatia, muito comum com quem lida com números. Mas foi apenas um erro. E quem não os comete? Não valia a pena insultar a candidata Filomena Silva insinuando que ela é ignorante e que isso será prejudicial para a Charneca.
Pois bem, meu caro anónimo, escondido atrás de um pretexto para atacar a candidatura do Bloco de Esquerda. Se eu soubesse a sua profissão e se ela fosse Professor de Português, então eu diria que a sua incompetência não tem limites. É que num trecho tão pequeno, cometeu 5 erros. Eu sei que são gralhas. Mas não vou ter dó nem piedade, como não teve com a candidata Filomena Silva. O Zé, tão inteligente, arguto e profissional, Deu nada mais nada menos do que 5 erros ortográficos!
Escusa de me atacar. Eu não sou NINGUÉM! Mas tenho nome e uma identidade.
MARIA JOÃO A. B. SILVA
Estive a ler o vosso programa e tenho alguns comentários e sugestões para fazer. Em minha opinião o programa de 2005 foca no seu 1º item Mobilidade sustentada o ponto fulcral para os problemas da Charneca. Contudo, nos items seguintes as medidas propostas surgem um pouco desgarradas, no sentido sem uma cola estruturante, e de pouca efectividade real. Sintetizando o meu raciocínio:
ResponderEliminar• Conhecemos as causas dos problemas: crescimento habitacional (pessoas, casas e carros) desregrado, permitido e até encorajado pelo executivo CDU (é preciso chamar os bois pelos nomes) e a não construção, nem reserva antecipada de correctos corredores viários e pedonais.
• Conhecemos as consequências: Transito caótico, insegurança pedonal, mobilidade reduzida, baixa da qualidade ambiental e de vida da população residente.
É preciso atacar nas duas frentes em simultâneo e mostrar uma posição firme e estruturalmente coerente.
Sugestões em relação às causas
Se em relação ao património já edificado pouco se pode fazer, já em relação aos projectos em carteira do actual executivo camarário se deve ter uma atitude bem firme: antes da aprovação de qualquer projecto habitacional, social ou de lazer, devem estar, não previstas mas sim construídas, as infra-estruturas viárias, pedonais e de abastecimento compatíveis com um Plano Director para a Freguesia (PDFCC). Esta parece-me ser a 1ª função do futuro executivo da Junta. Sintetizando:
• Exigir um PDFCC tecnicamente bem elaborado e exequível.
• Não permitir a instalação de novos condomínios ou outras estruturas de massas sem a prévia construção de corredores viários e respectivas linhas de água, saneamento e comunicações. (Estou a pensar, por exemplo, como vai ser com os futuros parques de campismo previstos).
Sugestões para minorar consequências
Estancadas as causas da doença é preciso agora e de imediato tratar da ferida deixada. Sabemos bem como funcionam as coisas no nosso País, se não se criam regras apertadas o deixa andar, o improviso e o temporário permanente tomam conta do quotidiano.
Ter passeios em todas as ruas é uma óptima iniciativa mas se os carros estacionarem em cima passa a ser um novo problema.
Usar a bicicleta para curtas distâncias é um bom pricípio mas carece de uma cultura de cidadania que leva anos a produzir efeitos além de que só afecta uma parte minoritária da população residente.
A utilização dos mini-bus parece-me correcta, mas para um âmbito geográfico mais alargado, ao nível do território do Concelho, além de que implica um investimento alto e recurso a empresas privadas transportadoras, sempre com interesses monopolistas e sonhos de mais subsídios públicos.
Quais seriam então as minhas propostas? O meu diagnóstico viário (não sou residente por isso corrijam-me se estiver errado) diz que talvez 90% do caos provém do troço longitudinal que liga o largo Novo (liga à N377) com o largo que fica junto à Tremoceira. Isto porque, com uma simples faixa e 2 sentidos de tráfego, não tem capacidade de escoamento, especialmente nas horas de movimento residencial pendular e mais grave ainda quando se junta o movimento balnear de atrvessamento da Charneca. Como não há espaço para alargamento só parece restar uma solução eficaz: Um só sentido de fluxo com 2 faixas. Esta solução implica a existência de vias alternativas para a circulação em sentido contrário. Aqui entronca o programa de 2005. Não conheço o traçado alternativo apresentado pelo BE na altura e metido na gaveta, mas é natural que contenha elementos que possam dar corpo a esta proposta. Com um fluxo unidireccional e a interdição de cruzamentos estamos em condições de juntar mais 2 pedaços ao puzle e criar uma solução estruturada, barata e virtualmente bem mais eficiente que a actual.
CONT.
CONT.
ResponderEliminar• Criar um espaço pedonal (passeios) largo nos 2 lados da via e em toda a sua extensão. Obtemos a desejada segurança para a circulação das pessoas, damos maior visibilidade ao comércio local e melhoramos a qualidade ambiental.
• Proibir todo o estacionamento dentro dessa via. Isto implica a criação de novos espaços próprios de estacionamento fora das 2 faixas de rodagem, que poderão ser contíguos, quando a largura o permita, ou alternativos.
Fica ainda uma questão por resolver: Que sentido escolher? Sabendo que o fluxo principal é pendular, sul-norte de manhã e norte-sul ao fim da tarde, a melhor solução será também a de ter um sentido de fluxo bi-horário: Por exemplo sul-norte das 3H às 15H e norte-sul das 15H às 3H. Técnicamente a solução é simples, basta um semáforo duplo vermelho/verde em cada uma das 2 entradas da via (à semelhança dos que encontramos por esse Portugal fora quando apanhamos uma estrada em obras e temos apenas uma faixa para circular).
Outra vantagem suplementar deste sistema será o de condicionar o movimento dos veraneantes na época balnear. Uma vez que o seu fluxo é tendencialmente ao contrário do dos residentes, vão ser desencorajados na escolha do atravessamento da Charneca para chegar e sair das praias mais a sul.
Sugestão para mobilidade interna
Em relação à proposta da utilização dos mini-bus já expliquei atrás os argumentos que me levam a sugerir uma alternativa que me parece mais viável (exequível) para uma freguesia urbana extensa e multicéfala, refiro-me ao conceito de táxi-colectivo . É sabido como nos países africanos, especialmente árabes, a ineficiência ou inexistência de transportes públicos organizados é substituida por uma rede de carrinhas particulares que assumem esse transporte. Repescando esse conceito e introduzindo-lhe um pouco de organização e administração podemos criar um serviço novo. Com um pequeno esforço económico a Junta de Freguesia poderá assumir o papel de aglutinador de duas vontades, quem precisa de transporte interno e quem está disponível para prestar esse transporte. Produzindo billhetes pré-comprados a um preço controlado e válidos para uma viagem dentro da freguesia, vendia-os aos fregueses. Por seu lado todos os motoristas, com viatura própria, interessados em transportar munícipes increver-se-iam na Junta e receberiam uma tarjeta própria autocolante para a sua viatura. Recolheriam as pessoas tal como um serviço de táxi e recebiam um bilhete pré-comprado por cada passageiro transportado. Quando quiserem dirigem-se à Junta e trocam os bilhetes pelo mesmo montante que foicomprado pelo munícipe. A Junta não recebe nem dispende dinheiro e o transporte é assegurado localmente.
CONT.
CONT.
ResponderEliminarSugestões complementares
É claro que que às sugestões mais estruturantes que apresentei se podem e devem juntar outras que as complementam e dão consistência ao modelo.
• Pintar no chão, da via de sentido único, corredores para ciclovias e criar nas zonas pedonais espaços de estacionamento de bicicletas.
• Obrigatoriedade de espaços adequados de estacionamento automóvel em todas as futuras edificações. Não permitindo projectos que prevêm 2 ou 3 lugares em prédios com vários apartamentos. Não permitido a troca de espaços de garagem por espaços para outros fins.
• Obrigatoriedade de cargas e descargas em estalelecimentos pelas trazeiras ou laterais e fora das horas de ponta.
• Introdução de bancos, árvores, caixotes de lixo e dispensadores de selos na zona pedonal.
• Responsabilização dos munícipes pela limpeza e manutenção do espaço público com coimas.
• Fiscalização do ruído e fumos com consequências para os prevaricadores.
• Promover uma política de Adopção de Espaços Públicos. Incentivando à participação e financiamento particular de espaços lúdicos públicos, dando visibilidade à iniciativa individual privada em prol da causa pública. (Ex. banco de jardim com tarjeta, colocada pela Junta, contendo informação do munícipe que o financiou).
• Etc.
Bom, isto já vai muito longo vou ficar-me por aqui. Espero que possa haver algo aproveitável para o vosso trabalho de equipa.
João Carlos Fernandes
Ganda João Carlos! És mesmo professor!
ResponderEliminarMas, sem prejuizo da plena concordância com as ideias que desenvolves, hei-de ver se arranjo pachorra (e tempo -- eu não tenho Esposa) para te "falar" das constrições finanço-legais a ter de vencer(?) para a sua concretização (mesmo que parcial).
Desde j´, no entanto, uma formal discordância: se acaso os "mini-bus" puderem(ssem) ser imple-
mentados, não deveriam, no m/ entender, "extra-
vasar" a freguesia.
Agradecimentos pela "colaboration". Um abraço.
Bernardes-Silva