“Não vale a pena chorar” pela situação criada, nem vale a pena procurar culpados por tal, uma vez que a culpa é claramente de quem autorizou as sucessivas urbanizações de quintas sem prever a necessidade de criação de vias suplementares para escoamento do tráfego que tais urbanizações teriam forçosamente de gerar.
É certo que a construção e abertura ao trânsito do 1º troço do IC 32/CRIPS permitiu aliviar um pouco a zona entre o Lazarim e a relativamente recente Rotunda Amália Rodrigues. Mas o “inferno” continua para sul desta.
O BE já na candidatura à anterior legislatura incluiu este problema no seu programa.
O BE já na candidatura à anterior legislatura incluiu este problema no seu programa.
E, fiel ao seu princípio de “não falar só por falar”, criou um mini-Grupo de Trabalho que se debruçou sobre o assunto e apresentou ao executivo da Junta de Freguesia uma proposta de percurso alternativo para a Fonte da Telha, sinalizado a painéis de fundo amarelo (provisórios) e a implementar durante a estação balnear.
Mas tal proposta não mereceu sequer que a dita Junta acusasse a respectiva recepção!
Esta mantém-se como mais uma das nossas rubricas programáticas.
Quando refere "anterior legislatura" deve estar a referir-se ao "actual mandato", correcto?
ResponderEliminarÉ que legislatura é um termo que se aplica às Legislativas, eleição de deputados para a Assembleia da República.
E se o BE teve essa iniciativa (que tem todo o meu apoio) e não recebeu resposta, o que fez a seguir? Cruzou os braços? Ou insistiu?
É que um bom autarca não se pode limitar a apresentar ideias...
Pois, digo eu que também gosto muito de dizer umas coisas. É bem verdade isso que escreve. Mas, para além da Filomena não ser autarca – ainda -, a Filomena só é culpada por ser bonita, ousada e inteligente. Não pode ser responsabilizada por o BE ter ou não cruzado os braços...
ResponderEliminarE a Maria já se inscreveu nos outros Blogs que promovem as candidaturas das outras listas do BE à Assembleia de Freguesia?! Há muitos distritos, com muitos concelhos e com muitas Juntas de Freguesia. Faz bem diversificar. Talvez encontre neles matéria para dar, também, o seu valioso contributo.
Obrigada e volte sempre!
Menina(?) "Maria"
ResponderEliminar"Tiro o meu chapéu" à sua(ou tua?; "Maria" não identifica ninguém) à sua, dizia eu, preocupação com o rigor da linguagem. A observação tem toda a razão de ser: eu deveria ter escrito "mandato" e não "legislatura"!
Passando ao concreto: a iniciativa em comentário foi, como está relatado, dum mini-Grupo de Trabalho formado por bloquistas da Charneca de Caparica; como no BE não trabalhamos em regime de "centralismo democrático", não é de forma alguma obrigatório que os eleitos sejam responsáveis por todas as iniciativas dos Aderentes e ou Simpatizantes.
Esclarecido este pormenor, entendo de vincar que, se algum "lamento" pode ser identificado no texto que a "Maria" comenta, esse tem somente a ver com um dos princípios em que fui educado, a saber: "toda a carta tem resposta";
e entendo eu que uma proposta, por maioria de razão, também a deve ter -- nem que seja a classificá-la como disparate.
P.S. - (A despropósito) Sou o Bernardes-Silva e "dou a cara" sem rebuço. Porque sou (quase) completamente independente: não dependo de chefes, nem de subordinados, nem de clientes, nem de fornecedores...e muito menos de políticos!!!
E aproveito para aqui deixar "publicamente" a m/ discordância (que já pessoalmente manifestei à Gestora deste)quanto à exigência de identificação que ela faz,embora concorde obviamente com a não aceitação de insultos ou insinuações maldosas. Na verdade, entendo eu que os blogues são um meio excelente (se não único) para se conhecerem as opiniões/ideias daquel@s que, seja por MERA TIMIDEZ, seja por RECEIO/MEDO, seja por COBARDIA, não se sentem com capacidade para assumir o que pensam/sentem perante "toda a gente". E tenho de aditar que, nos tempos que em Portugal correm, são est@s, e não @s como eu, que constituem a maioria d@s que se interessam por blogues; e até @s cobardes podem ter ideias úteis à Comunidade!
Como independente que sou,curiosamente tambem pratico.Tenho dificuldade em perceber o que é ( quase )independente. Ou se é,ou não é.
ResponderEliminarQuanto ao anonimato que circulam nos blogs,é conveniente que haja alguma evolução.
Concordo obviamente com o não aos insultos e outros disparates,mas eu como independente que sou,entendo contribuir com as minhas idéias e se for caso disso combater a demagogia,a falta de transparência e porque não com a desonestidade intelectual que infelizmente ainda somos vitimas.
Um exemplo,pessoalmente acredito mais que um conjunto de cidadãos em redor de um movimento,defende melhor os interesses de uma comunidade,do que um partido.
Hoje,está provado e é um dado adquerido,o povo não acredita nos partidos e muito menos quem se coloca debaixo desse chapéu ( partidos ).
Ciclovias, Senhores!
ResponderEliminarIsto de ir toda a gente de automóvel, mesmo até junto do areal, é parvoíce a mais.
Já repararam que sempre que os serviços municipalizados das águas de Almada fazem obras na Caparica, as nossas ruas e estradas ficam com o piso irregular? Por essas e outras, voto em Lisboa.
Enquanto a Charneca não tiver participação cívica que saiba opor-se aos interesses instalados, não contém com o meu voto.
Não é ER377 mas sim EN377.
ResponderEliminarA "foxval"
ResponderEliminarTem razão. Agradecemos a chamada de atenção e vamos proceder à correcção.
Agora sim. Caso contrário parecem os que aqui têm caído que nem conhecem a Charneca.
ResponderEliminarPensei que a proposta tivesse sido apresentada na Assembleia de Freguesia. Peço desculpa.
ResponderEliminarDe qualquer das formas, isso não justifica a resposta da M.ª João, que foi de uma petulância exagerada. O que é que tem a ver o meu comentário com a suposta culpa que ela foi referir da Filomena? Alguém disso que ela (Filomena) era culpada de alguma coisa? E antes dela não estava (ou seja, está) o BE representado na AF da Charneca? Acho que andam a ver fantasmas e inimigos em todo o lado. Deve ser mania da perseguição...
Maria,
ResponderEliminarResposta “de uma petulância exagerada”, escreve a Maria. Mas a Maria não sabe como eu sou… Não sou petulante e, até mesmo com 62 anos - apesar de muito doente -, sou bastante brincalhona e escrevo, sempre, mesmo que aborrecida, com um sorriso nos lábios e com um certo humor que não é ofensivo a ninguém. Sou é directa, de uma forma infantil, tal como uma criança; nunca perdi a CRIANÇA que há em mim. Por isso ainda acredito nas pessoas e não vejo maldade nos outros. Julgo os outros que não conheço por mim mesma. Por isso, é lamentável que escreva: “Acho que andam a ver fantasmas e inimigos em todo o lado. Deve ser mania da perseguição...”
1.º Eu não sou um colectivo. Sou a João, que pensa e age pela sua cabecinha.
2.º Não tenho a mania da perseguição, nem acredito em fantasmas. Mas que há inimigos, há mesmo. Mas não para mim! E como poderia ser minha inimiga se não fomos apresentadas? Ou será que fomos?! Eu não sou, seguramente, sua inimiga. E sabe porquê? Porque não sou inimiga de ninguém. Por exemplo, eu sou do Sporting e defendo o Benfica e todos os outros clubes quando são melhores. Para se competir, temos que ter adversários. Os adversários são para se respeitar. Sem eles não poderia existir competição. Eu sou Bloquista e admiro o PCP que, sendo um partido onde eu nunca militaria, defendo-o em todo o lado pela sua história do antes 25 de Abril e da sua luta contra o fascismo. A pessoa mais importante na minha vida, sem ser o meu filho, foi o meu pai, que morreu militante do PCP e no PCP militou desde a sua criação; até defendo o direito a todos terem as sua ideologia, mesmo a de direita! Posso ser selectiva nas pessoas com quem me dou, mas não considero ninguém, mesmo que saiba que esse alguém me detesta, meu inimig@.
3.º Sempre fui defensora do DIÁLOGO e da PAZ! Não suporto INJUSTIÇAS. Mas, pode crer, perdoei sempre a todos os que mal me fizeram e que comigo foram injustos ao longo da vida. Sou uma verdadeira democrata! E respeito para ser respeitada.
Portanto, Maria, não “agrida” quem não merece ser agredida. A minha única arma é a palavra que uso e que usei consigo de uma forma bastante brincalhona.
Continue por aqui.
Saudações democráticas
JOÃO
Justiça seja feita,estou inteiramente de acordo com Maria.
ResponderEliminarAcho que andam a ver fantasmas e inimigos em todo o lado. Deve ser mania da perseguição...
Não seria melhor,vir alguem pôr ordem nisto ?
Este tipo de comentários é prejudicial,mas é conveniente que haja outra postura.
Peço desculpa estar a opinar,não quero ferir os sentimentos de ninguem,mas as pessoas da Charneca da Caparica merecem um pouco mais de elevação no diálogo,na postura,etc....
Todos pela Charneca,ainda vá,agora uma guerra de quintais ?
Foxval,
ResponderEliminarEu caí aqui na Charneca desde 1974. E já fiz muito para melhorar as condições na Charneca, fazendo como o nosso colega de Blog, José Mitnitzky: arregaçando as mangas e indo à luta, por iniciativa própria. E olhe que assim fui conseguindo muito que os nossos representantes não conseguiam… Eu acredito que cada um de nós pode, de facto, fazer a diferença.
Tenho lido tudo, palavra a palavra, do que aqui é escrito. Leio tudo que faz parte da formatação e conteúdos do Blog. E, pasme-se mesmo! Não liguei à designação da Estrada Nacional (EN) que estava como ER. Tem toda a razão no seu comentário anterior a este. Mas já neste último, foi um bocadito malandreco… Ora admita. Aquilo não era um erro, mas sim uma gralha. E cometem-se tantos erros e fazem-se tantas gralhas quando se escreve tanto, como se estivéssemos a falar, sem a presunção de se ter estilo ou jeito…
E por acaso sabe o que quer dizer ER? É uma sigla que eu conheço bem. Quer dizer “Elisabeth Regina” – Rainha Elisabete” e aparece em quase tudo na Grã-Bretanha. Vivi em Inglaterra cerca de 6 anos, onde tirei um curso de Língua e Costumes Ingleses. Lá casei e tive o meu filho. E, até nos objectos mais incríveis, talvez por uma questão de reconhecimento e devoção à monarquia, eu via o ER escrito, gravado, marcado, bordado…
E pronto, digo eu que vou acabar esta pequena conversa.
Saudações da
JOÃO
M. João Baptista da Silva,
ResponderEliminarInterpretou mal o meu comentário. Atente que escrevi "caso contrário" o que intencionalmente vos beneficia em relação as demais. Expresso nessa frase a minha opinião de que não sou a favor da moblidade autárqica e da política como profissão. Foi um preciosismo de alguém que sempre teve como morada a "EN377" e que se sentiu despromovido a uma Estrada Regional.
Cumprimentos,
foxval
Oh! Meu caro Foxval,
ResponderEliminarEu quis fazer uma pequena brincadeira com um dos membros deste Blog, que penso ser jovem, mais novo do que o meu filhote. É que este Blog estava e está com um clima pesado e eu gosto de tratar de tudo, até das coisas muito sérias, com um tom mais leve e, até, brincalhão. E escolhi-o a si. Se tivesse aqui daqueles “smileys” – aquelas carinhas e bonequitos que representam emoções -, colocava, agora umas dessas imagens, com um sorriso de orelha a orelha.
Eu penso a militância política como uma missão e uma luta por causas. Quanto a mim a militância política é uma acção de voluntariado, como outro tipo de voluntariado qualquer. Mas admito que POLÍTICA tem que ser exercida como que uma profissão para aqueles que se empenham a tempo inteiro nela. Precisamos dos políticos e, muitos deles, fazem um trabalho admirável, em todos os partidos políticos. Para evitar os profissionais da política, sou pelo limite de mandatos.
O interessante neste tipo de eleições é que todos os que estão nas listas de candidaturas às autarquias são trabalhadores, estudantes/trabalhadores ou reformados.
Os que não são independentes, são simples militantes. Daí a dificuldade de arranjarmos tempo para estarmos, aqui, ao computador, a responder a todos os que fazem comentários.
Eu estou reformada. Mas estou no fim da lista e nunca teria capacidade para exercer o cargo de Presidente de uma Junta de Freguesia.
Se a Filomena Silva for eleita Presidente de Junta – um dia será! -, terá que exercer o cargo a tempo inteiro e, claro, terá que deixar de exercer a sua profissão durante o mandato, para poder fazer um bom trabalho. Esta Junta de Freguesia é muito grande e não há hipótese de se estar nela em regime de “part-time”.
Os melhores cumprimentos da
JOÃO
Já pensaram apresentar esta proposta, formalmente, na Assemblia de Freguesia? E o representante do BE na AF enviá-la, na sua qualidade de membro da AF, ao vereador responsável pelo pelouro do trânsito na CMA?
ResponderEliminarNa minha opinião, uma proposta destas, que tem muito mérito, deveria ser implementada, por isso, é de mantê-la como linha programática mas considero que devem (o BE enuanto partido representado na AF) enviar a proposta às autarquias que atrás citei, formalmente: na AF entregue ao Presidente da mesma, em forma de requerimento, numa sessão do plenário, por exmplo, e ao vereador através de carta registada com aviso de recepção.
É que, assim, o Presidente da Junta é obrigado a responder no prazo de trinta dias e o assunto fica registado em acta por o documento ser entregue durante o decorrer de uma reunião.
Além disso pode e deve ser um tema a abordar nas reuniões realizadas ao abrigo do direito de oposição, prévias à elaboração do Plano e Orçamento. Assim como é, com certeza, um assunto da maior importância para caber numa qualuer intervenção na AF.