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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Dispensadores de selos com receptáculos postais

Dada a dimensão da nossa Freguesia e a escassez de postos de correio, propomos a colocação de Pontos Postais Multi-Serviço (do tipo E-Post) espalhados pela vila, como por exemplo junto ao Centro de Saúde, nas Quintinhas, na Aroeira, na Quinta do Texugo, entre outros. Assim os fregueses poderão adquirir um envelope, consultar o código postal, seleccionar o destino, pesar a carta, comprar o selo e por fim colocá-la no marco do correio sem ter de se deslocar à estação dos Correios.

15 comentários:

  1. Filomena,
    Sabes que sou uma fervorosa adepta da blogosfera. Já há mais de seis anos que por cá ando ininterruptamente e posso dizer que é bastante gratificante. E gosto de incentivar todos os que começam a navegar neste mundo de comunicação que tem grandes potencialidades, mas também os seus riscos.
    Fui uma das primeiras visitas e, seguramente, a primeira a comentar. Dei-te os parabéns (que mantenho, não duvides) e deixei alguns alertas, em particular da 2.ª vez que por cá passei. Por isso, me atrevo a voltar aqui de novo e dirigir-me a ti nos moldes em que a seguir o vou fazer. Aliás sabes que tenho acompanhado este blogue amiúde (sou sua subscritora) e até o linkei em ambos os blogues por cuja gestão sou a responsável: o INFINITO’S (pessoal) e o FAZER MELHOR POR CACILHAS (enquanto autarca eleita pelo BE na AF de Cacilhas).
    Espero que entendas as minhas palavras como fruto da mais vasta experiência que tenho na matéria e como resultado do pedido expresso que me fizeste para dar o meu apoio. Trata-se, tão só e apenas disso mesmo. Uma apreciação frontal e sincera que espero compreendas e não interpretes de forma errada.
    Começo por falar acerca da diferença entre um blogue partidário e um blogue pessoal. Decerto sabê-las-ás e não vale a pena repeti-las. Por isso, tenho que te chamar a atenção para o seguinte facto:
    Este blogue aparece como sendo do BE da Charneca, conforme assim se deduz da apresentação inicial e da assinatura colocada nos artigos, reforçado pela afirmação que fazes em nota final ao afirmar que o JFPCC foi elaborado "em prol" do BE.
    Ora, e apesar de nesses considerandos finais salvaguardares o facto de este blogue ter sido criado por ti e seres tu a sua gestora, deves compreender, no entanto, que ele tem, sobretudo, uma identidade partidária porquanto o seu principal objectivo é político e afecto a um determinado partido. Como tal, deves reconhecer que existirão regras formais a obedecer para que não se dilua o objectivo inicial ou, então, há que mudar alguns pormenores de apresentação para que qualquer pessoa que aqui venha saiba, com exactidão, a quem é que vinculam as opiniões aqui subscritas.
    Mas se numas coisas este blogue tem evoluído e muito bem, diga-se em abono da verdade (a preocupação em postar com regularidade, as mensagens curtas e ilustradas, a linguagem coloquial e próxima do leitor, são tudo bons exemplos a manter, assim como uma barra com informação útil ou a coluna com dados rubricas diversas), noutros aspectos já não posso dizer o mesmo: a excessiva preocupação com a imagem da cabeça de lista (ilustrar artigos com a fotografia da cabeça de lista parece-me um pouco a despropósito quando existem muitas outras hipóteses de fazer a apresentação dos candidatos e em fotografias de actos oficiais – decerto já terão tido diversas iniciativas aí na Charneca e onde participaste que ilustrariam com muito mais propriedade os artigos e fariam uma muito mais adequada apresentação e aproximação aos eleitores) e, principalmente, a mistura de assuntos nitidamente pessoais (de escolha particular, como é o caso da lista de cantores e músicas).
    (continua)

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  2. (continuação)
    Além disso, embora apareçam a seguir à tua identificação como “gestora do blogue” a titulação dada às rubricas é demasiado pessoal para um blogue que se pretende ser o de uma equipa: “a minha lista de blogues” ou “cantores e músicas minhas predilectas”, como se o JUNTAR FORÇAS PELA CHARNECA DE CAPARICA fosse um blogue pessoal.
    Todavia em lado nenhum se consegue vislumbrar essa equipa coesa de que queres fazer passar a ideia existir já que falas quase sempre no singular e muito poucas vezes em nome colectivo (refiro-me à informação estática de referência).
    Para terminar esta já longa mensagem tenho a dizer-te que lamento nunca teres respondido aos meus anteriores comentários (embora me tivesses agradecido pessoalmente o primeiro) mas a partir do momento que comentas uns e outros não, uma das regras empíricas da blogosfera (e eu já cá ando há muito tempo) é que não se faça a distinção – a não ser que se explique o porquê. Ora, que eu saiba, tu nunca o fizeste até à data.
    Assim como é dever de qualquer “dono de blogue”, agradecer os comentários retribuindo a visita ao espaço do comentador. Esse é um princípio atrever-me-ei a dizer, de ouro: e é assim que, aliás, se consegue ir divulgando cada um dos nossos blogues e criar uma rede de contactos. Outra coisa que não fizeste, pois eu vim até aqui como Minda (o nick que utilizo no meu blogue pessoal) e tu nunca lá foste deixar nem que fosse um simples “Obrigada pela visita ao nosso espaço”, como teria sido da mais elementar cortesia.
    E para acabar mesmo, lembro-te da advertência que já te fiz: o autor das fotografias deveria ser identificado e os locais deveriam ser da Charneca. Caso contrário é preferível não colocar foto nenhuma.
    Despeço-me desejando boa semana de trabalho a todos vocês e até breve, pois apesar de tudo o que disse continuarei sempre a passar por cá pois, no geral, este até que é um espaço agradável para se estar e sempre vão aparecendo algumas ideias interessantes que me comprometo a comentar numa próxima visita para não dizerem que só passei para criticar.

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  3. Considero uma excelente ideia. Mas seria importante termos a noção de quanto custa, pois o orçamento da JFCC é limitado e há, com certeza, outras prioridades.

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  4. Maria, a intenção é pressionar os CTT para as necessidades da população nesta matéria. E, na campanha que fiz para as Eleições Autárquicas 2001, em que também fazia parte da lista à Assembleia de Freguesia, uma das coisas que foram mais pedidas foram os tais dispensadores de selos com receptáculos postais. E, onde um desses Postos Postais foi mais solicitado, pasme-se, foi no nosso Centro de Saúde, que está farto de requerer aos CTT, sem o conseguir, para facilitar até o trabalho do pessoal do centro. Mas eu, como utente, também sentia a falta desses receptáculos, pois vinda de consultas doente, com baixa e necessidade de selos e postar a baixa/atestado médico, tinha que deslocar-me, de autocarro – nem todos têm carro! -, demorando, na maioria das vezes, 2 horas para uma coisa que em Lisboa qualquer pessoa tem direito: um serviço melhor e mais próximo do cidadão! E tantos, tantos utentes do SNS pedem o mesmo! Falta de transportes, horários muito maus e espaçados, muitas falhas de carreiras, tornam esta tarefa de ir aos CTT numa profunda injustiça, não falando do custo dos bilhetes, falta de passeios…
    É, de facto, um mundo muito injusto e desigual, quando uma pessoa se preocupa com os custos… E os impostos servem para quê? Só os ricos é que têm direitos? Os velhos e reformados, desempregados, sem poder comunicar pela Internet, nem sequer têm direito de um Ponto Postal mais perto de si?!

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  5. Cara correligionária Ermelinda Toscano, dada a conhecer no blog por MINDA,
    Não posso deixar de enviar o meu comentário ao teu, uma vez que faço parte desta maravilhosa equipa do BE da Charneca de Caparica e considero lamentável a tua afirmação sobre o nosso trabalho de equipa. De facto temos feito tudo num espírito de verdadeira equipa. Reunimos frequentemente, damos as nossas sugestões (que a Filomena não deixa cair em saco roto) e temos ajudado a construir o blog que quanto a mim está admirável. Lembro-te que é uma estreia para a Filomena este blog, pois ela nunca tinha feito nenhum e sinceramente, sei que ela tem trabalhado até altas horas da noite para conseguir todo este trabalho.
    Considero injustíssimo o que tens escrito e esperava que te concentrasses não apenas em ser "bota-a baixo" mas sim, desses contributos válidos para o nosso trabalho.
    Viva o BE!! Viva a equipa da Charneca de Caparica!

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  6. Cara Maria João,

    Deve estar a haver aqui algum equívoco. Não fui mal-educada com ninguém e muito menos injusta. Limitei-me a expressar a minha opinião e, que eu saiba, a liberdade de expressão é um valor que ambas preservamos.

    Por isso, considero a agressividade do teu comentário bastante despropositada e vou fazer que nem dei por nada pois não vale a pena chatearmo-nos por questões menores quando, afinal, precisamos todos de “Juntar Forças”.

    Contudo, não posso deixar de lamentar que tenhas feito uma interpretação errada da minha mensagem e, em consequência, resolvesses emitir um juízo de valor sobre a minha atitude, que resolveste classificar como de “bota a baixo”. Será que leste tudo? Leste mesmo? Nomeadamente, as seguintes frases:
    «Fui uma das primeiras visitas e, seguramente, a primeira a comentar. Dei-te os parabéns (que mantenho, não duvides) …»
    «Mas se numas coisas este blogue tem evoluído e muito bem, diga-se em abono da verdade (a preocupação em postar com regularidade, as mensagens curtas e ilustradas, a linguagem coloquial e próxima do leitor, são tudo bons exemplos a manter, assim como uma barra com informação útil ou a coluna com dados rubricas diversas) …»

    Mantenho as críticas que fiz, embora reconheça que houve uma subtil melhoria em alguns aspectos, mormente no que se refere à explicação sobre a disponibilidade da “gestora do blogue” para comentar os contributos que vão aparecendo.

    Quanto ao trabalho da vossa equipa, que eu saiba (e pedia-te que lesses de novo, com um pouco mais de atenção por favor, o conteúdo da minha mensagem) nunca a ele me referi. Apenas fiz notar que a linguagem utilizada pela Filomena na redacção das anotações inseridas nas caixas com informação estática era muito individualista, pouco ou nada mostrando que havia uma equipa coesa por detrás deste blogue que pretende, afinal, ser um espaço colectivo do BE.

    Mas congratulo-me por ter verificado que ela introduziu algumas alterações a esse nível, o que significa que entendeu o alcance das minhas palavras (ao contrário de ti) e com isso só demonstrou bom senso. Mais uma razão para não perceber a razão deste teu discurso tão amargo e ofensivo mesmo, porquanto dás a entender que o meu objectivo foi desanimar (“botar abaixo” na tua acepção), quiçá denegrir, o trabalho da Filomena e o da vossa equipa quando isso está muito longe da verdade. Que conheces de mim, afinal, para afirmares uma coisa dessas?

    E quanto aos meus contributos para o vosso trabalho, dá-los-ei conforme o entender e assim a minha disponibilidade o permita, sendo certo, porém, que os alertas que deixei sobre a formatação deste blogue, julgava eu, pudessem ser entendidos como contributos válidos. Pelos vistos enganei-me. O que lamento, sinceramente.

    Votos de um trabalho. E saudações bloquistas.

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  7. Cara Ermelinda,

    De facto não foste mal-educada com ninguém, mas injusta sim. Fazes parte da família BE e, como tal, deverias ter expressado a maioria das “tuas ditas tentativas de ajudar” por telefone e não publicamente. Que eu saiba, o BE não reúne em público, mas em privado. E a maioria dos comentários não eram de teor político-social. E sim: a liberdade de expressão é um valor que ambas preservamos. Eu tenho um lema que me seguiu toda a minha vida e que, quando cheguei à idade adulta, achei graça ele coincidir com uma citação de Voltaire: "Eu posso não concordar com aquilo que tu dizes, mas morrerei para que o possas dizer". Por isto mesmo, achei necessário intervir para defender o que a Filomena faz e escreve neste espaço, assim como toda a formatação do Blog, pois passa tudo pela anuência dos Bloquistas que fazem militância na Charneca de Caparica. Este é elaborado de acordo com as necessidades da freguesia e de acordo, também, com os gostos pessoais dos intervenientes. Cada um de nós, da lista, pode opinar sobre ele, em privado, para chegarmos a um consenso e, também, fazer a Filomena colocar no Blog, que é nosso, mas gerido por ela, tudo aquilo que quisermos. Apenas, até à data, o gosto musical é comum e a diversidade tão grande, que não há nada a criticar, talvez a acrescentar, com o tempo, e só clica numa música quem a quiser ouvir. Consideramos que a música é uma mais valia do Blog pois, enquanto um curioso clica numa música e a escuta, dá uma vista de olhos pelo mesmo. Pode ser levado, depois, a ter curiosidade nos outros temas que não chegou a ter tempo de ler.

    Eu não fui agressiva nem despropositada e se achas uma questão menor estares a debater questões menores, que deverias ter debatido em privado com a Filomena, estás enganada. Eu não vou fazer que nem dei por nada. Cansei de fazer isso. Aqui os militantes do BE estão unidos para darmos a conhecer o programa, escutar os anseios da população Charnequense e fazer o Bloco crescer. “Juntar Forças” é mesmo o lema! Não dividir para reinar ou obter protagonismo.

    E sim, Ermelinda, li tudo, do início ao fim do Blog. Não apareci apenas ontem. Estou cá desde a formação do Blog. E a gestora do Blog não tem que comentar todos os comentários. Está ocupada a viver a sua vida e a fazer o trabalho necessário para dar visibilidade ao BE em várias frentes e, especialmente, nesta freguesia. Eu posso, assim como os outros membros, responder, se assim se justificar. E nem sempre se justifica.

    Quanto à linguagem utilizada pela Filomena na redacção das anotações inseridas nas caixas com informação estática, ela vai sendo alterada/melhorada através do diálogo entre os membros da lista que querem participar no Blog. E se era muito individualista, a culpa foi só minha, pois fui eu que incentivei a isso, com a concordância dos elementos que se dispõem a ir às reuniões. Achei que as pessoas querem conhecer a cabeça de lista e não se interessam pelos restantes membros. Mas já me penitenciei e pedi desculpa à Filomena por eu a ter influenciado mal. Mas ainda penso que o Bloco de Esquerda está cheio de espaços colectivos. Portanto, quem entendeu o alcance das tuas palavras fui eu, minha amiga. E “bota-a baixo” era mais suave do que eu queria ter dito que era: “pareces uma opositora ao trabalho dos elementos do BE nas outras frentes de luta; estás com tiques dos militantes do PCP”.

    Perguntas-me: “Que conheces de mim, afinal, para afirmares uma coisa dessas?” Eu, de facto, conheço-te bem a este nível. Tantas reuniões e acções em que estivemos juntas, deu para te conhecer.

    (Continua)

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  8. (Continuação)

    Ermelinda,

    Já agora gostava que soubesses que eu, embora afastada da militância no grupo de Almada - por questões de saúde -, não parei de fazer militantemente, campanhas pelo bloco e mantido, há mais de 10 anos, comunidades para debater os temas políticos, como a invasão do Iraque, etc. Fui mesmo olhada de lado por alguns de vós, com quem eu mais me dava, por fazer campanhas pela Net e acreditar que estava perante uma nova realidade, que sendo já, naquela altura, muito importante a vários níveis, seria também de imensa importância na área da política... Fui, pois, das primeiras pessoas a fazer política pela Internet e a perceber as grande potencialidades da comunicação virtual. Portanto, há pelo menos, doze anos que por cá ando continuadamente e posso também te dizer que é bastante gratificante ter trazido muita gente a votar no bloco, levado a muitos desiludidos com a política e os políticos que nem estavam recenseados a o fazerem e votarem pela primeira vez… Tudo numa época em que nem aos homens era permitido falar de temas políticos em salas de conversação, grupos, comunidades…

    Conheço bem, portanto, toda a deontologia aplicada a comunidades, grupos e blogs. Conheço os riscos e conheço a legislação sobre a matéria e a necessidade de ela ser cada vez mais trabalhada. Até aí já dei o meu contributo! Mas, tal como na sociedade real, o mundo virtual tem regras, leis, regulamentos e deve ter, sobretudo, valores éticos e de convivência democrática.

    A bem do Bloco de Esquerda, que não é meu dono, mas que ajudei a construir, fazendo parte de uma das facções desde 1974,

    Com um abraço Bloquista,

    JOÃO

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  9. Cara M.ª João

    Congratulo-me por ter merecido da tua parte tão extensa resposta. Reconheço a frontalidade com que o fizeste. Contudo, para discordares da minha opinião era escusado teres seguido pelos ínvios caminhos da ofensa pessoal.
    E, com isso, a admiração que poderia sentir por alguém que sabe defender as suas ideias “com garra”, terminou mesmo ali… no exacto momento em que resolveste emitir juízos de valor sobre o meu carácter (até político, francamente!) com base num pretenso conhecimento que terás de mim mas que é, afinal, completamente falso.
    Logo tu que, afinal, deves ser a pessoa que mais longe está de conhecer seja quem for do actual núcleo de Almada do BE (à excepção do grupo da Charneca), pois há mais de oito anos que não apareces por lá e eu, em particular, nunca mais troquei uma palavra sequer contigo.
    Estás, pois, muito errada M.ª João, mas mesmo muito errada. E se pensas que me ofendes estás, mais uma vez, errada de novo. E só não respondo na “mesma moeda”, como merecias, porque era dar importância demais às tuas palavras. E eu não entro em jogos dessa natureza.
    Está descansada que já entendi, perfeitamente: neste espaço apenas gostam de receber elogios públicos e querem as críticas em privado. Estão no vosso direito, mas devem avisar, publicamente, que essa é uma das regras da casa. E nem vale a pena dizer o que penso sobre isso… Estas são discussões que não levam a lado nenhum e só desgastam quem nelas se envolve.
    Por isso, por mim, assunto encerrado.
    Não posso, todavia, deixar de aqui apresentar uma nota positiva à gestora do blogue (a Filomena), que de sua lavra ou em nome da equipa que representa, teve aquela que eu considero uma excelente ideia e pela qual lhe dou (ou, vos dou) os parabéns: colocar logo no início da 1.ª caixa da coluna da direita a “mini aplicação” dos seguidores titulando-a de «Torna-te membro deste blogue… só faltas tu!»… uma óptima ideia para tornar o espaço mais participado, pois faz sentir quem se inscreve como parte da equipa.

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  10. Filomena,

    Se percorrer o blog vai encontrar um comentário meu acerca dos partidos.

    Vá em frente,porque o seu trabalho e empenho é meritório.

    A sua equipa ( quase toda ) tambem tem valor.

    Lá estão os partidos a querer manipular,mandar,impor regras.

    Creia com sinceridade,o seu projecto a falhar,não é por falta de mérito seu e da sua equipa,mas sim porque as pessoas rejeitam este comportamento,dos carreiristas e que ainda não se aperceberam como tudo isto é diferente,as pessoas estão mais esclarecidas,mais informadas.

    As pessoas podem não saber o que querem,mas sabem que não querem estes partidos.

    Vale a pena ler o expresso de hoje.

    Que excelente trabalho sobre os partidos.

    Claro que só os inteligentes e de vistas abertas o poderão entender.

    Vá em frente,não ligue aos insultos,às ofensas,apoie-se nos elementos da sua equipa e esteja atenta aos que fazem parte da equipa que estando consigo estão tambem a boicotar o seu empenho e o seu projecto.

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  11. Filomena,

    Não ligue ao insulto,vá em frente.
    O seu projecto é bom e recomenda-se,continue.
    Estar preparado para a derrota,não significa que se esteja vencido.Já venceu.
    Os tentáculos da partidarite,já estão a atacar,a chamar para as regras,etc...
    As pessoas estão atentas,as pessoas espera de si,dos partidos não esperam nada.

    Vale a pena ler o expresso de sábado " O fim da democracia representativa ?

    Força para si e para alguns elementos da sua equipa

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  12. Será que estou enganado e este blogue é o de uma lista de cidadãos que se vai apresentar às próximas autárquicas?
    Evidentemente que não é: a apresentação e a mensagem final do blogue o desmentem...
    E nem são, também, uma lista de independentes (esta dos independentes tem muito que se lhes diga) apoiada pelo Bloco de Esuqerda pois não?
    São ao que tudo indica uma lista de militantes bloquistas (com alguns que o não são), que tem a estrutura partidária a apoiá-los e só por isso conseguem ir em frente com esta candidatura.
    Servem-se do partido para umas coisas mas querem librar-se dos deveres que isso trás. Parece-me uma contradição que era bom explicarem, de vez...
    E essa de atirar responsbilidades para o BE caso o projecto não venha a ser vencedor, como se esta equipa e a forma como está a conduzir a campanha (de que este blogue é uma pequena amostra, presumo) fosse isenta de culpas quanto a isso, dá-me vontade de rir, podem crer.
    Desculpem a crueza das minhas palavras, mas vocês têm mesmo de colocar ordem nisto senão ninguém vem aqui tratar do que deve e passam o tempo com discussões que não adiantam nada de positivo para a construção do vosso progama que, pelos tópicos que aqui já li até tem propostas bastate válidas e seria bom fossem, efectivamente, discutidas.

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  13. Minda,

    Não respondi mais cedo por ter estado adoentada, razão pela qual não me foi possível estar convosco, no passado fim-de-semana, em Almada, como eu e o Carlos Lourenço queríamos ter estado.

    Não quis ofender-te, crê. Gostaria que ficasse claro: se foi por mencionar “tiques do PCP”, não o fiz como ofensa, mas para dar exemplos de diferentes formas de estar na militância, que respeito, mas não me agrada. Já aqui referi que o meu pai militou toda a sua vida no PCP. Ele foi um ser único, a todos os níveis; Artista Plástico e intelectual muito considerado por entre os pares. Sempre o acompanhei para todo o lado: tertúlias, colóquios, exposições, teatro e outros eventos culturais, onde aprendi a respeitar todos, independentemente da sua ideologia política, convicção religiosa ou falta dela, sexo e tendência sexual, raça e cor de pele, etc.. Aprendi com ele a ser, acima de tudo, cidadã do Mundo e a preocupar-me com o mundo à minha volta e todos aqueles que não têm voz…

    A liberdade de acção e de pensamento é o que eu mais valorizo na vida, não só para mim, como para todo o ser humano… estou disposta a dar a vida por essa liberdade! Por isso, não tento impedir a liberdade dos outros… Mas a liberdade de um acaba onde começa a liberdade do outro… frase muito batida, mas muito verdadeira, como tudo o que é sabedoria popular ou sabedoria dos génios e se tornam em verdades indiscutíveis.

    Eu gosto muito de citações; elas, para mim, são saberes de personagens de grande valor; são sabedoria condensada, reflexões bem meditadas e bem analisadas de grandes mentes com experiências únicas ou bem vividas, e colocadas numa pequena frase ou expressão…

    Eu gosto de citações porque não tenho o poder da escrita, pois não sei sintetizar. E, quando quero colocar no papel ou no virtual uma ideia minha que me levaria a escrever frases sem fim, se eu conheço um trecho com que me identifiquei ao estudar e ao ler ao longo dos meus já bem vividos 62 anos, eu faço questão de usar.

    Penso que não devemos ser todos formatados da mesma maneira, em situação alguma; que cada um deve ser e contribuir, em tudo na vida, na medida das suas possibilidades… Toda essa diferença é que torna a vida interessante e mais composta.

    No Bloco, o interessante é essa diferença entre as pessoas e, mesmo, as várias tendências e o aproveitamento das várias potencialidades. Só assim é que o BE se tem tornado mais forte.

    (Continua)

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  14. (Continuação)

    Minda,

    O Bloco não é o Grupo de Almada. São os militantes, aderentes, simpatizantes e votantes de todo o país. Ou só o Grupo de Almada é grande e importa? Eu, como pessoa do Bloco, fazendo trabalho individual, por todo o lado que ando, falando com as pessoas, cara a cara, olhos nos olhos, lutando sozinha por resolução de problemas aqui e ali, sou tão válida na luta bloquista como tu és no Grupo que eu tive que deixar.

    Nas Eleições Autárquicas 2001, fiz as ruas que pude na Charneca de Caparica, andando a pé sozinha, de casa em casa, de café a café, durante os dias que tive de licença do emprego para trabalho eleitoral; fiz isto sem ajuda e sem carro. Usei, por vezes, autocarro onde aproveitava para fazer divulgação da lista do BE. E, como tinha pouco material, arranjava eu mesma outros meios; quando esses meios estavam esgotados, era a minha palavra que usava, identificada como sendo da lista.

    Tínhamos poucos votantes no BE nesta Freguesia. Os dados comparativos com outras eleições do Bloco davam uma percentagem de aumento superior a 100 %! Não tinha havido, até à data, eleições autárquicas para o BE. Só havia, para as autárquicas, dados da UDP e de outras forças que constituem o BE.

    Ao mesmo tempo que fazia aqui campanha, participei nas acções colectivas do BE, em todas as Freguesias do Concelho de Almada! Até na limpeza de uma praia, na Trafaria participei, já muito doente, com muitas dores e com hemorragias.

    Despedi-me do Grupo de Almada na reunião do balanço das autárquicas e disse porque o fazia: ordens dos meus médicos. Mas não parei! Nem aqui, nem em Lisboa, nem por onde passo. Não preciso muito: apenas espaços com pessoas e causas.

    Isto faz-me menos bloquista e menos participativa?! Sei que tenho conquistado muitos simpatizantes para o BE. E mesmo não estando fisicamente no Grupo, estou de alma e coração com o BE em todo o país. Faço e dou o que posso! Faço parte de uma excelente equipa de pessoas que se dão ao Bloco, mesmo que não estejam inseridas em grupos, por não poderem ou por não se sentirem bem neles.

    Conto contigo para colocarmos um ponto final a este jogo de ping-pong que, em nada, favorece o nosso Bloco de Esquerda. E, continuo na minha: há coisas que deveriam ser escritas através de mensagens pessoais e não aqui por não terem cabimento, quando vêm de militantes do partido e não de opositores políticos.

    A todos os que tiveram a paciência de me ler, deixo-vos com uma citação de uma PESSOA que eu muito admiro: José Saramago
    “O egoísmo pessoal, o comodismo, a falta de generosidade, as pequenas cobardias do quotidiano, tudo isto contribui para essa perniciosa forma de cegueira mental que consiste em estar no mundo e não ver o mundo, ou só ver dele o que, em cada momento, for susceptível de servir os nossos interesses.”

    Saudações respeitosas da
    JOÃO

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  15. M.ª João:

    Como disse na minha última mensagem, encerrei este assunto definitivamente.
    Saudações bloquistas

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