YDreams ganha "Óscar" da realidade aumentada
In Público 04-07-2010
Em Junho, a Ydreams esteve, uma vez mais, sob os holofotes da indústria tecnológica. Foi a vencedora da primeira conferência internacional de realidade aumentada, o ARE 2010, que decorreu na Califórnia. O prémio Auggie Award, visto como um "Óscar" pelo sector, foi recebido por Ivan Franco, director de investigação e desenvolvimento (I&D) da Ydreams, e voltou toda a atenção dos gigantes da tecnologia para esta empresa com sede no Monte da Caparica. "Estavam presentes as pessoas mais influentes, as empresas mais importantes da indústria e isso fez com que o prémio nos desse muita visibilidade", explicou o responsável.
Na noite em que recebeu o galardão, a Ydreams estava em concurso com outras 11 equipas com origem nas principais empresas da área, como a Metaio, a Mobilizy e a Georgia Tech. Todos tiveram direito a quatro minutos para apresentar os seus produtos e tecnologias, um painel de especialistas comentou os trabalhos e, no final, foi o público que elegeu o vencedor da competição.
O mercado da realidade aumentada (tecnologia que permite a interacção com objectos virtuais da forma mais natural possível) tem sido a grande aposta da tecnológicae é encarado pela empresa liderada por António Câmara como prioritário, pelo potencial de crescimento futuro. Foi por isso que se anteciparam no
desenvolvimento desta área, a partir de 2003. "Hoje estamos muito à frente do que fazem os nossos
concorrentes", referiu Ivan Franco.
O desafio, agora, é procurar aplicações para a realidade aumentada, que podem ir de sistemas de
entretenimento a jogos de computador. Depois de receberem o galardão, começaram logo a surgir propostas de parceria. Além disso, a Ydreams está já a dar alguns passos sozinha, com o spin-off de uma
empresa, a instalar em pleno Silicon Valley (Califórnia) e dedicada exclusivamente a esta área e que ainda está a fechar a composição de investidores.
"A indústria está a pedir estas ferramentas e o ideal é estarmos junto das empresas que trabalham ou querem
trabalhar com este tipo de tecnologias", explicou o director de I&D. "Seremos sempre suportados pelos investidores actuais e esperamos ter tudo fechado até ao final do ano", acrescentou. A Ydreams, fundada em 2000 por um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, conta, desde há quatro anos, com o apoio do BES e da norte-americana Herrick Partners, que investiram 8,5 milhões de euros para se tornarem accionistas da tecnológica portuguesa.
saber mais em http://www.ydreams.com/
quarta-feira, 7 de julho de 2010
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